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Pesquisa: 91% dos tabagistas preferiam nunca ter fumado

-28 de maio de 2009-


Se pudessem voltar atrás, 91% dos fumantes não teriam nem experimentado cigarro. Para 48% dos tabagistas, as fotos chocantes nos maços ajudam a largar o vício e, para 39%, as imagens impediram-nos de pegar um cigarro nos últimos 30 dias. Os dados preliminares estão em pesquisa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) em parceria com a Universidade Waterloo, do Canadá.

O objetivo da pesquisa é avaliar o impacto de políticas antifumo. Foram ouvidas 717 pessoas no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. "Os resultados mostram o acerto da campanha nas embalagens. Fazemos o contraponto das indústrias do cigarro, que querem mostrar o fumo como algo positivo", disse o diretor do Inca, Luiz Antonio Santini.

Segundo o International Tobacco Control (ITC), em sondagem que envolve 19 nações, o Brasil é a segunda com maior número de fumantes (79%) que querem largar o vício. Para o representante do ITC, Geoffrey Fong, o País é o líder no desenvolvimento de advertências nas embalagens de cigarro. Mas ele recomenda que elas venham na frente, e não no verso. Desde o dia 5 deste mês, novas imagens, ainda mais fortes, estão nos maços.

Dados do Ministério da Saúde apontam que há 27,5 milhões de fumantes brasileiros. Claudio Severo Dargelio, 42, deixou de fazer parte dessa estatística há 4 anos. Ele chegava a fumar três maços por noite. Parou com o vício abruptamente: "Estava me sentido mal e sem energia com a quantidade de cigarros que fumava. O fumante não tem noção do quão prejudicial é o hábito, principalmente para os que estão em volta. Parei sem tratamento, só na força de vontade".

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