Pacientes de câncer de mama normalmente sentem uma dor que persiste depois da cirurgia e um novo estudo dinamarquês descobriu que o problema afeta uma grande proporção das mulheres. Quase metade das pacientes relatou dor crônica nos dois a três anos seguintes ao tratamento e mais da metade reclamou de desconforto.
As pacientes com maior tendência a esses efeitos foram aquelas com menos de 40 anos, aquelas que passaram por tratamento com radiação e aquelas em que a cirurgia removeu todos os gânglios linfáticos da axila, ao invés de um procedimento menos invasivo, chamado biópsia do gânglio sentinela, que pode ser usado para determinar se o câncer de espalhou.
O estudo, na edição de 11 de novembro do periódico The Journal of the American Medical Association, é um dos maiores a avaliar a dor persistente de pacientes de câncer de mama.
Os pesquisadores analisaram questionários preenchidos no ano passado por 3.253 mulheres que foram pacientes de câncer de mama tratadas em 2005 e 2006. As mulheres foram identificadas por meio dos bancos de dados nacionais na Dinamarca, onde os tratamentos são padronizados.
Das pacientes, 45%, ou 1.543, relataram dor em uma ou mais áreas, normalmente a axila, o seio e a lateral; 20% desse grupo disse ter consultado recentemente um médico sobre sua dor. "Distúrbios sensoriais", como ardência e entorpecimento, foram relatados por 48% das mulheres, ou 1.882.
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